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Série GAuchíssimo nº 21

Gravadora: Galpão Crioulo Discos - ORB-3312


Músicas

Lado A - 01 - Faça Sorrir A Criança

Intérprete: Gildo de Freitas e Leonir

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Leia a Letra

Não há coisa mais bonita
Que a gente ser de confiança...
Levando a nossa visita...
Ao asilo da criança...
Como é que o senhor...
Pode entrar no paraíso...
Se não leva ao sofredor...
Aquilo que era preciso...

Vá lá meu amigo vá...
Estou pedindo daqui...
As crianças que estão lá
Precisam muito de ti...

Faça uma caridade
Pra ver como a coisa muda...
A Legião Boa Vontade
Precisa da sua ajuda...
Dê um pouco do senhor
Porque há necessidade...
Vá ajudar com amor...
A Legião Boa Vontade...

Vá lá meu amigo vá...
Estou pedindo daqui...
As crianças que estão lá
Precisam muito de ti...

E o senhor por ser um sábio...
Cumpra seu dever sagrado...
Ponha um sorriso nos lábios
Do menino abandonado

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Lado A - 02 - Histórias Dos Passarinhos

Intérprete: Gildo de Freitas e Palmeira

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Leia a Letra

Eu destinei um passeio
Domingo muito cedinho
Peguei o meu violão
E fui pro mato sozinho
Descobri uma figueira
Com os galhos cheios de ninhos
E passei a manhã inteira
Em baixo dessa figueira apreciando os passarinhos

Como eu tava achando lindo
O viver dos passarinhos
Se via perfeitamente
Vir com a fruta no biquinho
Se via quando eles davam no bico do filhotinho
E eu ali estava entertido
Com o viver tão divertido da vida desses bichinhos

Depois veio o negro velho e também trazia um negrinho
E este tinha uma gaiola e dentro dela um bichinho
Perguntei que bicho é este
Diz ele esse é um canarinho
Com este bicho que está aqui
Nas florestas por aí eu caço qualquer passarinho
Cantava que redobrava
Aquele pobre bichinho
Parece até que dizia: É triste eu viver sozinho...
Só porque eu fui procurar comida pros filhotinhos...
E fui tirar desse alçapão...
Hoje eu estou nessa prisão e nunca mais fui no meu ninho

Aí eu fui recordando o que já me aconteceu
A muitos anos atrás que a polícia me prendeu
O juíz me condeno e depois de mim se esqueceu
E eu pelo rádio escutava quando os colegas cantava e aquilo me comoveu
Então eu fui perguntando quanto quer pelo bichinho
Respondeu ele eu não vendo
Eu cacei pra o meu filhinho
Porém saiu uma voz da boca do gurizinho
E a gaiola custo 10 quem me der 20 mil réis pode levar o passarinho

Comprei com gaiola e tudo para evitar discusão
E fui abrindo a portinha
E abrindo meu coração
E o bichinho foi saindo
E eu peguei meu violão
E num versinho eu fui dizendo
O que tu estava sofrendo eu já sofri na prisão
Quem vai caçar de gaiola
Pra ver os bichos na grade
Deveria ser punidos pelas mesma autoridade
Porque o coração dos bichos
Também conserva amizade
O lei tu faça o que puder
Mas os bichos também quer ter a mesma liberdade

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Lado A - 03 - Me Enganei Com Você

Intérprete: Gildo de Freitas

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Eu só queria que você um dia
Se recorda-se o que tratou comigo
Que ia ser de inteira confiança
Nessa esperança me casei contigo
Maldito o dia foi o nosso encontro
Foste o principio do meu sofrimento
As tuas juras me deixaram tonto
Sem desconfiança do teu fingimento

E o pedido que por noís foi feito
Naquele dia aos pé do altar
Hoje tu mostra o teu defeito
Por desmanchares o nosso lindo lar
Meu coração está sofrendo
Porque conserva sinceridade
E o culpado é o teu coração
Por ter usado só a falsidade

Teu coração deve estar sorrindo
Por se encontrar distante do meu
Meu coração sempre aborrecido
Por se encontrar distante do teu
Bate direito o meu coração
Você não deve errar a batida
Nem se entregue pra esta paixão
Que recebeste da mulher fingida

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Lado A - 04 - Filho Da Natureza

Intérprete: Gildo de Freitas

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Um 19 de junho anunciou meu nascimento, houve sol
quente houve vento, saudando minha existência, mais um
filho da querência que nasceu chorando forte, o vento
me trouxe a sorte, e o sol a inteligência

Para mim meu nascimento foi coisa pura bem linda,
para confirmar ainda meu nascimento sadio, sendo mês
de tempo frio fez verão frio e choveu, tudo isso
aconteceu num gesto de desafio.

E assim temperou meu peito que não estranhasse nada,
vida leviana e pesada, do conforto ao relento, do bom
para o sofrimento notou pouca diferença, e tive por
recompensa, vergonha fibra e talento.

E todos vão compreender, como é que fiquei
sabendo, o que estava acontecendo naquele abençoado
dia, abençoado foi meu guia, por dar-me o
consentimento de sonhar com meu nascimento e compor
esta melodia


Por isso sou índio guapo não tenho medo da morte, me
sinto um gaúcho forte para enfrentar a vida, pra certas
línguas compridas sou que nem cão preparado, que sempre
agarra o viado, antes que forme a corrida.

E assim abracei a vida de poeta matutino, sou guapo
desde menino, contrário nenhum me vence, no pavilhão
rio-grandense, litoral fronteira e serra, ninguém aqui
nesta terra me toma o que me pertence.

Não toma mesmo

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Lado A - 05 - Dois Poderes

Intérprete: Gildo de Freitas e Carlos M. Pereira

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Dizem que o Diabo em princípio era um anjo de valor
Só porém tinha um instinto de inveja e malfeitor
Queria fazer as coisas melhor que o nosso Senhor
Tornou-se um pretensioso de dizer pra Deus um dia
Que tudo que Deus fizesse o Diabo também fazia
E Deus deu rédeas pra ele só pra ver onde ele ia

E por ali começou a grande contrariedade
Todas as obras de Deus feita com dignidade
Porém as obras do Diabo todas feitas com maldade
E Deus só fazia as coisa enfeitando a natureza
O Diabo fez a feiura e o Deus fez a beleza
Quando fez a alegria, o Diabo fez a tristeza

O Diabo fez a maldade e o Deus fez o carinho
O Diabo fez o atalho e o Deus fez o caminho
Deus fez a flor pra enfeite, o Diabo fez o espinho
Porém as obras de Deus tinha perfeição de sobra
Porém o Diabo não tinha perfeição em suas obra
Quando Deus fez uma fita, o Diabo fez uma cobra

O Diabo tentou fazer a cobra com pé e mão
E Deus botando o veneno de acordo com a maldição
Não deixou perna, nem braço, anda de arrasto no chão
Quando Deus criou a paz, o Diabo criou a briga
O Diabo fez a inveja, e Deus criou uma figa
O Deus inventou a planta e o Diabo fez a formiga

Já falei em tantas coisas, com esta tudo eu acabo
Armamento e valentia fumo, cachaça e homem brabo
Tudo que traz prejuízo obras primas do Diabo
Esta guerra desses dois tem gente comentando
Que o contrato dois mil anos pra viverem se guerreando
Vamos ver no fim dos dois quem que é fica mandando

Se souberem é um favor contarem pro Gildo Freitas
Por qual seria dos dois que as mulheres foram feitas
Eu sem saber já garanto que é a obra mais perfeita

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Lado A - 06 - Não Dê Um Preseste Errado

Intérprete: Gildo de Freitas

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Minha querida afilhada eu te trouxe um presentinho
Muito humilde, mas sincero, enrolado num versinho
Com ele pode escreveres
As cartas pra saberes noticias do teu padrinho.

A caneta eu considero um presente macanudo
Para te dar incentivo no caminho do estudo
As canetas delícias
Pois levam e trazem noticias dão definição de tudo

E eu vendo o teu capricho que o estudo continuas
Que não pendes pra o destino das criadinha das rua
Dou-te esta canetinha
Pra receber as cartinha trazendo noticias tua.

Só quero que a tuas cartas me encham de encantos mil
Dizendo assim meu padrinho, o meu mundo estudantil
Vai correndo a disparada
Me formei advogada, conheço as leis do Brasil.

E ainda tenho guardada a caneta por lembrança
Que foi para meus estudos incentivo e esperança
Zelo com todo carinho
Enxergo nela o padrinho e o meu porte de criança.

E o senhor que é padrinho que adora seu afilhado
Quando der um presentinho, não dê um presente errado
Não de pra ele um facão, pistola nem baioneta
Para incentivo do estudo de pra ele uma linda caneta

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Lado B - 01 - Alerta Geral

Intérprete: Gildo de Freitas

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Lá pras bandas de Taquara e Santa Cristina do Pinhal
Deu-se uma história tristonha sobre a vida de um casal
A mulher fugiu de casa com seu Fulano de Tal
E trocou pela falsidade o seu viver colonial
Seu filhinho com dez anos na idade colegial
E ficou coitadinho sem ter da mãe um carinho
E seu pai sofrendo igual e o menino foi crescendo
Aborrecido, sofrendo com a dor daquele punhal
E o seu pai do mesmo jeito, sentia dentro do peito
Pouca força de moral
O resto vai ser cantado num simples verso rimado
Vejam que triste este final


E o menino sempre sempre perguntava
Por sua mãe para o seu querido pai
A minha mãe foi embora pra cidade
E o senhor buscá-la quando vai?
O pobre pai para acalmar o seu filho
Muito tristonho era assim que respondia:
Os anos passam e você vai ficar moço
Vai a cidade ver a sua mãe um dia

Com esta resposta o menino foi crescendo
Seu coração sempre muito apaixonado
Porque a saudade que sofria pela mãe
É quem mantinha seu viver impressionado
E foi a ponto que este infeliz coitadinho
Sem um carinho vivendo assim recalcado
Pegou uma corda e amarrou no pescoçinho
E quando acharam tinha morrido enforcado

Parece até que aquela mesma corda
Tão assassina que não teve piedade
Fez uma armada prendendo a própria mãe
Trouxe de volta pra mesma localidade
Chegando em casa para rever o seu filho
Arrependida quase louca de saudade
Ao receber aquela cruel notícia
De revorciada perdeu a mentalidade

Esta letrinha que eu gravei com sentimento
Tão esporeada não foi pra ganhar dinheiro
Eu peço a Deus que esta minha inspiração
Penetre mesmo por este mundão inteiro
Que todas as mães que existirem neste mundo
Principalmente neste meu solo brasileiro
Não abandonem seus lares abençoados
Deixando os filhos em tamanho desespero

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Lado B - 02 - O Cachorro E O Tatu

Intérprete: Gildo de Freitas

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É claro que caçador não mente
Eu também sou caçador
A caçada é meu esporte
Eu não faço profissão
Tenho armas no meu rancho
Cartucheira e munição
Eu, a arma e meu cahorro
Em qualquer costa de morro
é certa a caça na mão.
O meu cachorro cavoca
E arrancar tatu da toca
ele tem por obrigação


Está velho não tem mais dentes
E ainda vai na caçada
Esses dias até pensei
Que a mata fosse assombrada
Porque passou um tatu
E o meu cachorro Bangu
Saiu logo nas pegadas
E o bicho mesmo provoca
Entraram os dois numa toca
E eu não encherguei mais nada

Eu já estava nervoso
Na mata de madrugada
Por não ver mais meu cachorro
Só ouvia uma risadas
Eu cheguei a conclusão
Que era debaixo do chão
Todas aquelas gargalhadas
Olhei pra toca achei lindo
Notei o tatu sorrindo
E o meu cão dando bocada/i>

Quando o cachorro avançava
O bicho tatu sorria
O meu cachorro sem dente
Pegava mas não mordia
E com aquele pega e larga
Eu também me divertia
Era a tal de briga mansa
Pois nenhum embrabecia
E o tatu morto de rir
Da cócega que sentia

Só ninguém pode dizer
Que essa minha história mente
Todo os dois já bem velhinhos
Brigavam graciosamente
O cachorro encabulado
E o tatu sempre contente
Eu lhe digo francamente
Eu disso sou testemunha
O tatu não tinha unha
Nem meu cão tinha mais dente

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Lado B - 03 - Meu Conselho

Intérprete: Gildo de Freitas

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Menina escute estes versos
Neste momento preciso
Da maneira que tu pensas
Terás grandes prejuízo
Tu és muito voluntária
E leviana de juízo
Pode as tristezas do mundo
Acabar com teu sorriso

Nóis os dois batemo um papo
Mais ou menos meia hora
E depois me despedi
De você e fui embora
E tu andas te gavando
Que o Gildo te namora
Passando um fio lá pra casa
Xingando a minha senhora

Tà loquinha viu, taí o compromisso

Você não faça bobagem
Escuta o que o Gildo diz
Procura um menino novo
Para te fazer feliz
Para minha mulher no mundo
Esta que eu tanto quis
Tu és muito pouca cousa
Pra destruir a matriz

E aí não dá é querer derrubar uma muralha a sôco

Eu confesso que já tive
Certas camangas por fora
Quando era um homem mais novo
Não com a velhice de agora
E a minha companheira
Me estima e me adora
Não é por causa de ti
Que eu vou mandar ela embora

Perde essa esperança, não te enche mulher velha

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Lado B - 04 - Resposta Da Adaga De Ésse

Intérprete: Gildo de Freitas

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Ontem a viola viu minha aliança
E me perguntou com todo respeito
Qual a aventura que tu vais fazer
Que estás tão alegre assim desse jeito
Viola querida eu vou me casar
Respondi pra ele muito satisfeito
E ele perguntou se caberia outro amor
Além da viola encostada em meu peito.

Tem gente que acha que a letra é mentira
Por eu conversar com o meu instrumento
O meu pensamento falou com a viola
E a viola falou com o meu pensamento.
Por que ela e a lua são duas amigas
Que acompanham a todo momento
Não era bem justo que eu não respondesse
Todas as perguntas do meu casamento.

Viola querida tu és a culpada
De eu ter conquistado esta linda donzela
Quando em serenata num triste lamento
Nos os dois juntinhos cantava pra ela.
Ali foi crescendo este nosso amor
E hoje nos leva a casar na capela
E por tua causa eu não posso deixar
De compreender os carinhos dela.

Agora que sabes que vou me casar
Devias tocar inda mais contente
Tu és de madeira e eu sou humano
Estou compreendendo a dor que tu sentes.
Eu vou construir um rancho bem grande
Para nos os três viver eternamente
Por que pra viola, mulher e luar
Sempre tem lugar nos braços da gente

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Lado B - 05 - Duas Mães Perdidas

Intérprete: Gildo de Freitas

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Oh Leci, tua filha já adquiriu família
E procedeu do mesmo jeito
Aquela letra que eu fiz, me arrependi
A filha puxou por ti
Saiu com o mesmo defeito
A tua filha é teu espelho não acredita em conselhos
Seguiu teu mesmo trilho vive em Pelotas,
Juntada com um marginal
Sofrendo e passando mal, já deu pra outro seu filho

Duas mães do mesmo sangue, sofrendo que até dá dó
Tem ainda a triste vó, que esta tristeza lhe afeta
Chorou demais pela fuga de uma nora
Até hoje a velha chora pelo fracasso da neta
Pobre menina vivendo com seu amante
Talvez sofrendo bastante enfrentando o perigo
A qualquer tempo neste mundo de maldade
Pode por casualidade ainda encontrar-se contigo

Se ela um dia for bater na tua porta
Aceita, não te importa, porque é o espelho da vida
Embora venha com família ou sem família
Reconheça tua filha, que tornou-se outra perdida

E tomara Deus que tu estejas vivendo
Escutando, recebendo esta notícia que mando-lhe
Vocês as duas passarão horas chorando
Ponham meu disco rodando, escutando meu conselho
E roguem a Deus para serem perdoadas
Duas mães que foram erradas, se olhando no mesmo espelho
É, dá uma vontade de chorar, até nem vou cantar mais
Fecha essa gaita gaiteiro

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Lado B - 06 - Saudação Aos Afilhados

Intérprete: Gildo de Freitas

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Vai versinho acompanhando as voltas que o mundo tem
Obedeça meu governo não sejas mau pra ninguém
Felicite os afilhados e afilhadas também
Meus compadres e comadres por este mundão além

A comadre e o compadre retratista João Severo
Levar a minha mensagem pra vocês que eu tanto quero
E o meu afilhado Helio que eu tanto adoro e venero
Teu nome é muito importante serás um grande estudante
Que um grande futuro o espera no ano sessenta e seis

Quando você nasceu foi dia da eclipse que o sol escureceu
Naquele exato momento tua mãe adoeceu
Abriu-se um ventre sagrado e a luz da vida perdeu
Condenaram cientistas, escolheste um artista para ser padrinho teu

Pois é, seu pai me escolheu soltaram até um foguete localidade
Eles trouxeram uma equipe de grande capacidade
Para pesquisarem os bicho ou mesmo a humanidade
Pra ver como se portava naquela oportunidade

E você foi pesquisado ali na maternidade
Na Grécia o Helio é o Sol veja que felicidade
Receberes este nome tu serás um grande homem
De forte brasilidade, que assim seja

O meu afilhado Helio tu já foste felicitado
Deixa eu ir até no Paraná visitar outro afilhado
Chama-se Gildo Gonçalves, da capital do Estado
Puseram o nome de Gildo e assim foi registrado
Pra batizar o menino, pelo pai fui convidado
Deus permitiu que eu fizesse esse honroso batizado
Muito obrigado

Meus afilhados eu carrego dentro do meu coração
Por isso para os outros eu peço o merecido perdão
Por eu não ter colocado vocês nesta gravação
Mas como o tempo dá tempo, fica pra outra ocasião
Recebam a minha bênção com alma e com o coração

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