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Lembranças de Gildo de Freitas - 1990


Músicas

Lado A - 01 - Figueira Amiga

Intérprete: Gildo de Freitas

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Vou cantar pra vocês, meus amigos
Que estão me ouvindo por este mundo velho de Deus
Esta letra que traz por título Trança de china
)

É coisa triste, gauchada amiga
Quando se deixa um amor para trás
Se dá uma volta pelo pago alheio
Quando se volta não se encontra mais
Eu digo isso é porque aconteceu
Deixei a china dentro do ranchinho
E a malvada se aborreceu
Se foi embora e me deixou sozinho.

Se fosse no verão não era nada.
Mas no inverno qualquer magricela faz falta compadre velho!


Mas ela soube da minha chegada
Voltou no rancho pra pedir perdão
Eu disse a ela você está perdoada
Mas pra viver junto comigo não
Saltei na china, puxei a prateada
E dei um taio que atorou a trança
Mandei fazer umas rédeas trançadas
E é só que eu tenho dela por lembrança.

Mulher falsa em rancho
é mais uma pistola engatilhada contra a gente, amigo!


Eu disse a ela você vai embora
Já que por mim você foi tosada
De meia volta e saia campo a fora
Que china falsa, não me vale nada.
É coisa triste, gauchada amiga
Quando se deixa um amor para trás
Se dá uma volta pelo pago alheio
Quando se volta não se encontra mais.

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Lado A - 02 - Trança De China

Intérprete: Gildo de Freitas

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É cousa triste gauchada amiga
Quando se deixa um amor pra trás
Se dá uma volta pelo pago alheio
Quando se volta não se encontra mais

Eu digo isso é por que aconteceu
Deixei a china dentro do ranchinho
E a malvada se aborreceu
Se foi embora e me deixou sozinho

Se fosse no verão não era nada, mas no inverno qualquer magricela faz falta

Quando ela soube da minha chegada
Voltou no rancho pra pedir perdão
Eu disse a ela você está perdoada
Mas pra viver junto comigo não

Saltei na china, puxei da prateada
E dei-lhe um talho que atorou a trança
Mandei fazer uma rédea trançada
E é só o que eu tenho dela por lembrança

Mulher falsa em rancho é mais uma pistola engatilhada contra a gente amigo

Eu disse a ela você vai embora
Já que por mim você foi cortada
Dê meia-volta e saia campo afora
Que china falsa não me vale nada

É cousa trista gauchada amiga
Quando se deixa um amor pra trás
Se dá uma volta pelo pago alheio
Quando se volta não se encontra mais

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Lado A - 03 - Já Dormi Em Cemitério

Intérprete: Gildo de Freitas

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Está mania de pessoas antigas
De dizer que há lugares metidos a assombrados
Eu por exemplo sou gaúcho e não creio
Até em cemitérios eu já tenho posado
Ainda esses dias se deu um caso sério
Disparei da policia e fui dormir num cemitério
E eu por lá passei a noite descansado
Porque não vi polícia e nem o delegado
Eu tenho medo é só de gente viva
Pela má língua que as pessoas têm
De gente morta eu não tenho medo
Porque os coitadinhos não fazem mal a ninguém

Claro que não faz!
Não te assusta de caveira João!
Têm muita gente que quer ver tua caveira!


Está mania de pessoas antigas
De dizer que há lugares metidos a assombrados
Eu por exemplo sou um gaúcho e não creio
Até em cemitérios eu já tenho posado
Ainda estes dias se deu um caso sério
Disparei da policia e fui dormir num cemitério
E eu por lá passei a noite descansado
Porque não vi polícia e nem o delegado
Eu tenho medo só de gente viva
Pela mania que as pessoas têm
De gente morta eu não tenho medo
Porque os coitadinhos não fazem mal a ninguém

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Lado A - 04 - Eu Reconheço Que Sou Um Grosso

Intérprete: Gildo de Freitas

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Me chamam de grosso, eu não tiro a razão
Eu reconheço a minha grossura
Mas, sei tratar a qualquer cidadão
Até representa que eu tenho cultura
Eu aprendi na escola do mundo
Não foi falquejado em bancos colegiais
Eu não tive tempo de ser vagabundo
Porque bom gaúcho vergonha não faz

Eu trabalhava, ajudava os meus pais
Eu sempre levei a vida de peão
Porque no tempo que eu era um rapaz
Qualquer um serviço era uma diversão
Eu lidava no campo cantando pros bichos
Porque pra cantar eu trouxe vocação
Por isso até hoje eu tenho por capricho
De conservar a minha tradição.

Eu aprendi a dançar aos domingos
Sentindo o cheiro do pó do galpão
Eu pedia licença apeava do pingo
E dizia adeus assim de mão em mão
E quem conhece o sistema antigo
Reclame por carta se eu estou mentindo
São documentos que eu trago comigo
Porque o respeito eu acho muito lindo

Minha sociedade é o meu CTG
Porque nela enxergo toda a antiguidade
E não se confunda eu explico por que
Os trajes das moças não são à vontade
E se, por acaso, um perverso sujeito
Querer fazer uso e abusos de agora
Já entra o machismo impondo respeito
E arranca o perverso em seguida pra fora

Ô mocidade associem com a gente
Vão no CTG e leve os documento
Vão ver de perto que danças decente
E que sociedade de bons casamentos
Vão ver o respeito, vão ver a alegria
Vão ver o capricho desta sociedade
E ver o encanto das belas gurias
Que possam lhe dar uma felicidade

O meu pensamento agora vai longe
Cruzar a fronteira os Estados Unidos
Que com certeza esta hora também
Arguém me escuta por ter bons ouvidos
E ao presidente de lá desta terra
Que é deste povo bastante querido
Este gaúcho aqui não tem falha
Porém eu quero agradecer as medalha
Que nesse verso ficar agradecido

A ti ô doutor Antônio gaúcho
Que Deus nos conserve a nossa amizade
Tu tens razão e merece essa ideia
Que Deus te deu tanta mentalidade
Por ser um gaúcho, um advogado
Que bota e que tira o vivente da grade
Eu neste versinho eu quero te dizer
Eu peço pra Deus pra Ele atender
Que dê pro senhor felicidade

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Lado A - 05 - Saudade Dos Pagos

Intérprete: Gildo de Freitas

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Eu quando vim lá da minha terra
Eu deixei por lá muita recordação
O meu cavalo, por nome Esperança
Que era toda minha estimação
Deixei também um apero completo
Que dava inveja no próprio patrão
Um par de rédeas de couro de pardo
Mala de ponche e dois pelegão

Deixei até uma lavoura plantada
Já tinha dado a primeira capina
Eu deixei tudo, e não quis mais nada
Porque criei raiva de uma china
Eu deixei tudo, mas porém não ligo
Sei que não volto mais pro meu rincão
Tando distante não tem perigo
Que a china abrande o meu coração

Eu trouxe um laço de couro de pardo
Foi que restou da minha profissão
Num entrevero de china bonita
Eu quero dar uma demonstração
Eu qualquer dia eu tomo umas canha
Garro meu laço e caio na farra
Marco a china que tenha picanha
E dou-lhe um pealo velho de cucharra

Eu sou gaúcho, que acompanhei
Todas as voltas que o mundo requer
Meus interesses eu abandonei
E deixei meus pago por causa e mulher
Eu quero dar mai um tiros de laço
Pra ver as volta que meu laço faz
Depois então, eu descanso meu braço
E me assossego, e não pealo mais

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Lado A - 06 - Lembrança Do Passado

Intérprete: Gildo de Freitas

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Tenho saudade dos tempos bons de outrora
quando eu vivia lá fora na fazenda do branquinho
Com a minha gaita a minha faca prateada
a minha gaucha amada senhora mae dos meus filhos

Com elas três sempre em minha compania
vivo cheio de alegria sou um gaucho feliz
E a minha faca que eu carrego na cintura
conhece a minha bravura pelas peleias qu eu fiz

Minha gaucha um anjo que Deus me deu
ela por mim já sofreu mas ainda me admira
Quando ela ouve eu no radio estar catando
fica quietinha escutando e de saudade suspira

Minha acordeona sempre boa e afinada n
ão é gaita pianada é sanfoninha singela
Mas para mim contem diverso valor
porque muitos trovador já surrei tocando nela

E a minha faca que à alguns anos atrás
tinha trabalho demais esta descançando agora
Mas quando enxerga o churrasco e a farinha
corcoveia na bainha querendo sair pra fora

E hoje velho com os meus cabelos brancos
no improviso eu sou franco a rima nunca faltou
Graças a Deus canto com facilidade
porém me resta saudade do tempo bom que passou

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Lado B - 01 - Sem Você Não Sou Feliz

Intérprete: Gildo de Freitas

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Morena vamos embora morar lá no meu rincão
Começando desde agora, te darei meu coração
Lá dentro do meu ranchinho feliz havemos de ser
Deus do céu abre os caminhos, serás minha até morrer
Eu preciso de você pra enfeitar meu ranchinho
E preciso merecer um pouco dos teus carinhos
Eu ao lado de você fica tudo mais azul
Embarca morena, embarca e vamos embora pro sul.

A terra é boa,. o gaúcho é bom, o céu é azul
Embarca morena, embarca vamos embora pro sul.

Vai lá conhecer meu pago, o rancho bem macanudo
Ali pra nossa vivenda no rancho tenho de tudo
Vertente de água boa tem no terreiro da casa
Fogão de lenha comprida que amanhece com brasa.
Porcada, chiqueiro alto pra conservar com limpeza
Setenta quadras de campo, pastagem por natureza
Muitas criações de gado, nunca conheci pobreza
Mas toda minha fortuna não paga tua beleza.

Tenho carro de passeio, um bom cavalo de encilha
Pra você já amansei uma potranca tordilha
Pra mim só falta você entre tantas maravilhas
Sou ricaço solitário, sou tristonho sem família.
Se tu gostares de mim conforme de ti gostei
Tu me respondas que sim pra casar perante a lei
Já te contei as riquezas que trabalhando eu já fiz
Mas sem a tua beleza não poderei ser feliz

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Lado B - 02 - Nós Somos Todos Iguais

Intérprete: Gildo de Freitas

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Delicado eu sempre fui
Pra quem tinha boa fé
Tenho ganhado questões
Só Deus sabe como é
A verdade é minha capa
Também nunca dei um tapa
Que o índio ficasse em pé

Foi cousas que se passaram pela minha mocidade
Quem tem meu temperamento vive por casualidade
Já nasci pra ser assim e troxe dentro de mim o gesto da autoridade


E pra ser autoridade
é preciso ter respeito
E também não se assustar
Do rompante do sujeito
Eu não carrego bagagem
E o homem que tem coragem
A morrer é mais atreito

No tempo do lá vai facão
Sempre fui um gaúcho bueno
Quantos brancos não dançavam
Nesses salões de moreno
De vereda já brigava na entrada
Para não perder o treino
Eu gostava desses bailes
Porque a entrada era barata
Meu sangue é de português
Sempre gostei de mulata
E elas me admiravam sorriam
Me arrodiavam por eu ser solto das patas


E eu terminava dançando
E a chinas achando graça
Eu acho que preto e branco
São feitos da mesma massa
Hoje é mansa a mocidade
Existe facilidade
Pra fazer cruza de raça

Hoje o preto e o moço branco
Tem o viver mais perfeito
Estudam na mesma aula
Não existe o preconceito
Hoje sem haver vexame
Passam pelo mesmo exame
Se formam do mesmo jeito

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Lado B - 03 - Resposta Do Facão 3 Listas

Intérprete: Gildo de Freitas

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Há uma história de um facão de três listas
Que um artista pois em gravação
Dizendo ele ser um homem valente
Linha de frente com aquele facão
Já fez até um tal relho trançado
É preparado pra brigar bastante
Diz que peleia que é metido a guapo
É bate papo desse ignorante

É conversa fiada, barulho de prato não é comida, vivente

Eu não peleio, mas cantando eu ripo
Homem do teu tipo não dá peleador
Nem a facão, com relho ou a bala
Tipo desta iguala, só dá falador
Não tenho medo de facão três listas
E nem tampouco de relho trançado
Eu levo a vida como um bom artista
Nasci com calma e não sou assustado

Depois da tempestade vem a calmaria, vivente

Gritar no rádio não é ter topete
É só manchete pra fazer banzé
Acha que a briga é muito bonita
Prende no grito e não diz com quem é
Até meus fãs pensam que é comigo
Se for eu digo que estou sempre às ordens
Em pensamento não mato e nem morro
E o cachorro que late não morde

Todo guaipeca é barulhento

Eu tenho medo é da tua coragem
Pela bobagem de fazer cartaz
Que eu sou gaúcho do sistema antigo
Faço não digo e tu diz e não faz
E eu não quero é que ameace
A minha classe com o teu modelo
Que eu me criei lidando com facão
E amanso um leão passando a mão no pelo

É isso aí, e o bichinho termina se entregando
que trabalha até em circo


Peço a meus fãs não se preocuparem
E nem encarem esse facão três listas
Porque meus versos serve de conselho
Eu tiro o relho e o facão do artista
Só tiro as armas, mas não bato nele
Só digo a ele não fazer de novo
Faz que nem eu que canto e não brigo
E sou amigo de todo esse povo

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Lado B - 04 - Venha Comigo Mariquinha

Intérprete: Gildo de Freitas

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O que que achas hein, Mariquinha?
Ires embora agora comigo?
Tu vives triste assim tão sozinha
Eu tenho um rancho para o nosso abrigo
Eu tenho um rancho para o nosso abrigo
Tu vives triste assim tão sozinha
Ires embora agora comigo?
O que que achas hein, Mariquinha?

Eu enrolando na tua beleza
Se me aceitar em tua companhia
Mandemo embora toda a tristeza
E nois precisamo de ter alegria
Não adianta nóis esta chorando
Não adianta nóis esta sofrendo
Não adianta nóis tá esperando
Adianta só o que eu estou dizendo

Se eu penetra no teu coração
O nosso amor não terá fim
Eu cuidarei da plantação
E você cuida do nosso jardim
O que que achas hein, Mariquinha?
Ires comigo embora agora comigo?
Tu vives triste assim tão sozinha
Eu tenho um rancho para o nosso abrigo

Reconheci que tu tens razão
E tens o rancho para o nosso abrigo
Afirma a rédea do alazão
Dái-me a garupa que me vou contigo

Queremos Deus em nosso caminho
Queremos Deus em nossa companhia
Também queremos pra nós um filhinho
Pra nossa vida bastante alegria

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Lado B - 05 - Faca Prateada

Intérprete: Gildo de Freitas

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Esta faca prateada
Que hoje eu mostro pra você
Pois esta em 93
Naqueles tempos passados
Quando branco colorado
Pica pau com Maragato
Com esta faca de prata
Muitos foram degolados

Naquelas revoluções
De combates de entreveros
Sempre havia um prisioneiro
Isso de ambos os lados
Para que fossem julgados
Se iam para quatro estacas
Ou então para o fio da faca
Pra ser morto degolado

Vejam que barbaridade
Os tempos de antigamente
Matavam barbaramente
Sem piedade sem dó
Já com a faca na mão
Dizia o degolador
Você não vai sentir dor
Encoste aqui seu gogó
E ao degolar o vivente
Com aquela prateada
O carrasco em gargalhada
Dizia descansa em paz
Gritava tragam no mais
Este gorducho pachola
Pra ver a dor da degola
E a cosca que a faca faz

E antigamente era assim
Que se diziam o macanudo
Mas foi a falta de estudo
Que trouxe esse carranchismo
Se eles lessem o catecismo
Depois dos livros da escola
Não havia tais degola
E nem tanto barbarismo

Mas depois surgiu um homem
Que ganhou as eleições
Findou com as revoluções
E deu estudo pra infância
Coisa de muita importância
Foi findar com as hora amargas
O doutor Getúlio Vargas
Que acabou com a ignorância

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Lado B - 06 - Vida De Camponês

Intérprete: Gildo de Freitas

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Viver bonito é a do camponês
Ele trabalha mas também descansa
Da própria terra que ele se alimenta
Descansadinho sem haver lambança
Porque o vizinho mais pertinho dele
É uma légua duas de distancia
Pra se falar só se houver doença
Ou aos domingos na alguma festança
E é assim que ele leva a vida
Na sua lida cheia de esperança
E é assim que ele leva a vida
Na sua lida cheia de esperança

Seu lindo rancho de capim coberto
Terreno limpo cheio de arvoredo
A serenata que ouvi de perto
É dos passarinhos de manhã bem cedo
Já se acorda cheio de alegria
E se alevanta com satisfação
Prega-lhe o grito levanta a família
E se dirige direto ao galpão
A mulher véia conhece seu vicio
Dá o inicio no seu chimarrão
A mulher véia conhece seu vicio
Da o inicio no seu chimarrão

Toma um amargo belisca um salgado
Porque sem carne o corpo não aguenta
E é preciso andar reforçado
Pra dominar as suas ferramentas
Sempre têm um para tirar o leite
E dar o trato para criação
Daquele leite se faz um café
Faz a mantega pra se por no pão
E o mais pequeno têm o privilégio
De ir ao colégio aprender a lição
E o mais pequeno têm o privilégio
De ir ao colégio aprender a lição

Domingo cedo tudo se alevanta
De roupa limpa ele e todos seus
Vão na capela lá nos pés da santa
Rezar a missa e rogar a Deus
Isto que é vida bonita e perfeita
Séria e direita com obrigação
Tanto na planta como na colheita
Como na sua própria religião
E o camponês que disso não deu muda
Sempre Deus ajuda sua plantação
E o camponês que disso não deu muda
Sempre Deus ajuda sua plantação

Domingo cedo tudo se alevanta
De roupa limpa ele e todos seus
Vão na capela lá nos pés da santa
Rezar a missa e rogar a Deus
Isto que é vida bonita e perfeita
Séria e direita com obrigação
Tanto na planta como na colheita
Como na sua própria religião
E o camponês que disso não deu muda
Sempre Deus ajuda sua plantação
E o camponês que disso não deu muda
Sempre Deus ajuda sua plantação

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