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Gildo de Freitas E Sua Caravana

Gravadora: Phonodisc - 1968 - LP-030404140


Músicas

Lado A - 01 - Não Mexa Com Quem Está Quieto

Intérprete: Gildo de Freitas

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Eu tenho dó de algum contrario
Que com essa ideia pensa
Que apareça quem me vença
Morre de velho e não vê
Deus me consentiu nascer
Vim no mundo para exemplo
Não morro antes do tempo
E não corro sem ver do que

Eu peço perdão ao povo
Sei pra quem estou propondo
Eu sou um gaúcho redondo
Eu não foi feito quadrado
Eu rolo pra qualquer lado
Quando o perigo vem vindo
Conheço o cego dormindo
E também o rengo sentado

Um contrario me vencer
É o mais custoso que eu acho
Só se o céu descer pra baixo
E a terra subir pra cima
Os astros mudar de clima
Trocar verão por inverno
Mudar o céu pra o inferno
Depois eu perco na rima

É mais fácil burro voar
O galo ciscar pra frente
As galinhas criar dentes
As vacas botarem ovo
Já pedi perdão ao povo
Mas é preciso eu dizer
Contrario pra me vencer
Só que ele nasça de novo

Eu te aviso Teixeirinha
Ligeiro com pouco prazo
Não convém tu criar caso
Que é pra evitar o perigo
Eu não sou bom inimigo
Já sabe as provas que eu dei
Antes pelear contra a lei
Do que ter questões comigo

Vai abrindo o olho xirú

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Lado A - 02 - Brincando Com A Rima

Intérprete: Gildo de Freitas e Durval Ignácio da Silva

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Fui convidado pra parar Rodeio
Me levantei no outro dia cedo
Peguei o pingo botei um arreio
Porque do laço eu nunca tive medo
Porque do laço eu nunca tive medo
Peguei o pingo botei um arreio
Me levantei no outro dia cedo
Fui convidado pra parar Rodeio

Um Gaúcho Bueno não têm medo nem da aspa do touro seu!

Eu cheguei lá o rodeio era outro
Era pialo de laço de fita
Eu pensei que era pra laçar potro
Mas fui laçar uma china bonita
Mas fui laçar uma china bonita
Pensei que era pra laçar potro
Era pialo de laço de fita
Cheguei lá o rodeio era outro

É muito melhor!

Nesse rodeio de china faceira
Já de vereda atirei o meu laço
E lacei logo uma carboteira
E trouxe presa junto ao meu braço
E trouxe presa junto ao meu braço
E lacei logo uma carboteira
Já de vereda atirei o meu laço
Nesse rodeio de china faceira

E não afrouxo mais!

Está vivendo lá no meu ranchinho
Está mansinho aquela carboteira
Foi laçando assim devagarinho
Que eu arranjei a fiel companheira
Eu arranjei a fiel companheira
Eu fui laçando assim devagarinho
Está mansinho aquela carboteira
Está vivendo lá no meu ranchinho
Está vivendo lá no meu ranchinho
Está mansinho aquela carboteira
Foi laçando assim devagarinho
Que eu arranjei a fiel companheira
Eu arranjei a fiel companheira
Eu fui laçando assim devagarinho
Está mansinho aquela carboteira
Está vivendo lá no meu ranchinho

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Lado A - 03 - Baile Dos Cabeludos

Intérprete: Gildo de Freitas

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Um dia nesse passado se resolvemo a sai,
Eu o cumpadri Teixeira e o Portela e o Delavi
Fomo aprciar um baile que esistia por ali
Um baile dos cabeludo voces vão morre de ri

Quando cheguemo no baile foi aquele alvorosso
Os cabeludo dizendo tão de lenço no pescoço
Chego o chefe da sala e disse olha seu moço
Arretire seus amigo por que aqui não dança grosso
Que desaforo!

Foi ele me dize isso foi aquela fumaceira
Dei lhe dois tiro pra cima e o coitado do teixeira
Tinha ido sem revolve deu de mao numa cadeira
Cada burduada que dava levantava as cabeleira
Vai dando na cabeça!

E os cabeludo coriam igual oveia em rebanho
E o pobre do delavi levou um susto tamanho
Se embreto cos cabeludo dentro dum quarto de banho
Naquilo eu ouvi um grito e notei que não era estranho

Trancaro a porta por fora e tavam la naquele enredo
Eu atirei na fechadura pra descobri o segredo
Delavi passo correndo e se foi aos auvoredo
E eu ouvi aquela voz pedro para, para pedro

E o meu cumpadi Teixeira quando termino a rinha
Se agarro num cabeludo dizendo assim essa é minha
Que menina parecida com a Meri Terezinha
Fui obrigado a grita-larga o home Teixerinha
Larga que isso é home tche!

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Lado A - 04 - Gaúcho Cantador

Intérprete: Gildo de Freitas e Zezinho

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Eu fui num baile no meu pingo marchador
E por eu ser cantador levei o meu violão
E uma casada que estava no salão
Armou um laço pra pialar meu coração

Eu sai fora não cai naquela armada
Namorar mulher casada eu acho um tempo perdido
Eu penso em mim por ser gaúcho casado
Precisa ser respeitado nosso nome de marido.

Errou o pialo que eu até fiquei com pena
Daquela morena que sentou do meu lado
Pra perguntar se eu já era casado
Meu coração a tempo foi pialado.

Foi assim que eu respondi para ela companheirada
Que eu não ia lhe querer sou cadado vivo bem
E por ser gaúcho sincero eu devo pensar assim
Que eu não quero pra mim, pra outro também não quero.

Ela me disse com olhar apaixonado
Se eu cair no teu agrado, é teu meu coração
Eu disse assim vou lhe contar a explicação
Eu tenho o meu amor e não mercê ingratidão.

E bem assim casei com uma menina
E gosto daquela china sincera, linda e tão bela
Com certeza que ela também pensa assim
E ser sincera pra mim não posso ser falsa com ela.

Montei no meu cavalo e não fiz nada demais
Virei a frente pra trás e já sai galopando
Dei um adeus com meu lenço acenando
E vim embora e deixei a china chorando.

Prefiro enfrentar as aspas agudas de um boi brasino
Pra cumprir aminha sina da velha lida pesada
Agarro valente a unha com revolver e com facão
Boi bravo, tigre e leão, mas menos mulher casada.

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Lado A - 05 - Sonho De Grosso

Intérprete: Gildo de Freitas e Antero da Silva Oliveira

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Esta noite eu tive um sonho eu andava no espaço
E arriba das nuvens brancas tinha uma capa de aço
E Cristo estava sentado e disse vê que fracasso
Lá na terra aí um desejo de pensarem que a lua é queijo
E cada um que um pedaço

Mostrou-me o sol e a lua e disse vê que beleza
O Sol eu chamo de príncipe e a Lua é a minha princesa
Os cientistas da Terra eram pra fazer proezas
Demolir meu firmamento furar sem consentimento
Os olhos da natureza

Mostrou-me algumas estrelas com raios iluminados
Esta é a vida dos homens que por mim são governados
Estais vendo aqueles raios tremendo quase apagado
É a vida daquela gente que não age fielmente
Serão por mim castigados

E nisto chego São Pedro falando num tom mais grave
Tu diz lá pro cientista pra não ser desagradável
Que pare com esses foguetes procure ser mais amável
Que aqui não entra egoísta e arregalou bem as vistas
Balançando a mão com a chave

Ao findar estas palavras baixou a voz com cadência
E beijou a mão do pai e da divina providência
Disse este é o nosso Rei a nossa maior potência
E nunca gostou de guerra
Precisa os homens da Terra respeitarem sua excelência

Sonho bonito este meu porém depois de acordado
Peguei lápis e papel e cumpri meu dever sagrado
Fiz uns versos tô cantando transmitindo este recado
Me desculpe cientistas
A lua ninguém conquista vocês todos estão errados

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Lado A - 06 - Caçador De Bom Gosto

Intérprete: Gildo de Freitas e Zezinho

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Meu cachorro perdigueiro caçador de profissão
Cola fina na medida bem na altura do garrão
Festeja quando me vê com a arma em prontidão
Parece até que ele diz hoje vou ter diversão.

Quando nos entramos em campo eu, arma e meu cão
Fareja no rastro certo e amarra o perdigão
Se levanta da macega eu faço voltar pro chão
E o meu cachorro pega e vem trazer na minha mão.

Caçar com cachorro destes, me da mais disposição
Cachorro bem ensinado poupa mais munição
Da gosto por caçador quando é boa a amarração
O meu cachorro não mente pra contentar o patrão.

Eu só caço mês de julnho e respeito a produção
Eu só caço trinta dias com muita satisfação
E os outros onze meses eu dou descanço a meu cão
Boa casa pra dormir, bastante alimentação.

Mês de julho e mês de agosto eu me vou por marrecão
Qua do eu cehgo no banhado tomoa kinha posição
Para a asas, desce logo se vier na diração
Cada cartucho uma caça tenho por obrigação.

Até fiz promessa com muiat devoção
Pra deixar deste esporte só por morte do meu cão
Ponho a arma no museu não caço mais marrecão
E nunca mais como carne de perdiz, nem perdigão.

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Lado B - 01 - Cigana

Intérprete: Gildo de Freitas

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Entre as ciganas bonita foi uma que eu conheci
E nos dois se conhecemo se arresolvemo a fugir
E o chefe dos ciganos resolveu nos prosseguir
Para matar a cigana lutaram até descobrir
E eu quero explicar cantando a dor cruel que eu sofri


Eu roubei ela pra o meu ranchinho
E fui me escapando da tal caravana
E ali nos vivia juntinho
Então convivemos diversas semana
Eu pra o campo saía cedinho,
Mas antes eu de ir da choupana
Abraçava e dava um beijinho
Bem ligadinho aos lábios da cigana

Lá do tope eu olhava pra trás
E ela acenava pra mim da janela
E eu punha um lenço na ponta de um relho
De um relho eu também acenava pra ela
Um dia de tarde ao voltar para o rancho
Pensando de achar a mesma alegria
Porém as tristezas que tinham no mundo
Ficou reservadas pra mim neste dia

Naquela janela não tinha ninguém
Entrei para dentro a casa vazia
Saí pela estrada montado a cavalo
Procurando achá-la no rastro que eu via
E numa curva de longe enxerguei
E desconfiei que fosse a coitada
Ao chegar perto então foi que eu vi
E reconheci a minha rica amada

Eu encontrei o seu corpo caído
Seu peito ferido com três punhalada
Fiz uma cova para a coitadinha
Bem na beiradinha da curva da estrada
E eu todas as tardes passo por ali
Para enfeitar sua campa de flor
Na própria reza também vou pedir
Perdão por ela ao Nosso Senhor

Que Deus tenha pena dê perdão pra ela
Porque foi aquela o meu primeiro amor

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Lado B - 02 - Sentimento De Viúvo

Intérprete: Gildo de Freitas e Zezinho

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(Vocês estão vendo esse traje preto que eu uso
Nos lugares donde cruzo ninguém sabe porque é
Me representa uma nuvem de paixão
Que me enluta o coração por ter perdido a mulher
Aquela prenda que eu amava com ternuras
E que o destino nos dois nos separou
Por que a má sorte debruçou-se entre nós dois
E a negra morte a companheira levou.)

Eu lembro um pé de roseira que tinha sobre a janela
Que era os cuidados dela pra mostrar as visitas
Lembro também meu velho cachorro baio
Um macaco e um papagaio e um casal de caturritas

(Isso lá de quando em quando a roseira enflorescida
E a minha china querida para enterter as visitas
Mostrava logo a roseira e depois a casa inteira
Os papagaio as caturritas)

Eu me lembro bem assim parece estar enxergando
O gato se espreguiçando sobre a cadeira estofada
E a galinhada que enfeitava o terreiro
Nosso porco no chiqueiro e uma lavoura plantada

(Me lembro bem deste gato, era um gatito bardoso
Molerengo preguiçoso tinha o nome de Mimi
E ela tratava esse gato com todo zelo
E passava a mão no pelo até o gato dormir)

Meu cachorro perdigueiro que era amigo do meu pingo
Nós saía nos domingo numas horas tão felizes
Nos campo aberto onde entrava nós três
Com uma arma dezesseis pra negaciar as perdizes

(Meu cavalo, meu cachorro dois bichos fieis amigos
Em tão triste hora eu digo do pingo eu penteava a crina
A bicharada, que não morreram fugiram
Parece até que sentiram com a morte da minha china)

Com a morte da minha china não tratei do bicharedo
Até o meu novo arvoredo foi secando e não cresceu
O macaco entristeceu e as caturritas fugiram
E as parreiras caíram, o meu cavalo morreu

(E assim foi se acabando meu rancho ficou tapera
Nem eu sou mais o que era, tudo se acabou para mim
Eu sei que mais tarde eu morro
Que nem o cavalo e o cachorro, rancho, arvoredo e jardim)

Meu cachorro ficou louco
E assim de pouco a pouco tudo desapareceu
Só o que não desaparece
É a saudade que cresce neste humilde peito meu

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Lado B - 03 - Recordação Do Passado

Intérprete: Gildo de Freitas

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Chamado Passo D'areia
Foi o lugar que eu nasci
Foi ali que eu conheci
Cousas que a gente admira
Muçuns, Jundiás e Taraíras
Nos meus tempos de guri
Não é querer me exibir
Mas taraíras davam tantas
Que nas quintas feiras santas
Nós pescáva por ali

Mas quem tinha mais dinheiro
Terminou com o nosso apoio
Compraram nossos arroios
Findaram nossos pesqueiros
Um arroio companheiro
Pesqueiro de bom tamanho
Eram até praias de banho
Pra quem não tinha dinheiro

Naquelas partes mais altas
Por onde a água descia
Não eram só pescarias
Davam muitas produções
Auvoredo plantações
Coatages e leitarias
Da terra tudo nascia
Pepino, feijão miúdo
Era uma terra pra tudo
Aipim, melão e melancia

Mas pode crer minha gente
Que isto foi num disparato
Derrubaram até os matos
De angicos e Cambuíns
Foram se metendo assim
Que nem piolho em costura
E as hortas de verdura
Viraram todo em jardim

Está derrota foi feita
Em muitos poucos momentos
Foram abrindo loteamentos
E as construções vieram vindo
Outros vendendo e saindo
Mesmo que um papel no vento
Eu conto com sentimento
Tudo que era bom se foi
Plantação, cavalo, boi
Festança carreiramento
Tudo se foi no momento
E aonde pastava as vacas
Hoje só se enxerga placas
Aluga-se apartamentos
Toda a fortuna que eu tinha.

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Lado B - 04 - Pingo Branco

Intérprete: Gildo de Freitas e Zezinho

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Minha vida está arrumada
Falo com sinceridade
Foi conquistando amizade
De alma sincera e pura
Caminhando nas estradas
E correndo pelos campo
Montando num pingo branco
Com oito palmo de altura

“O dono do pingo é o Tita
crioulo do Itapõa
que alevanta de manhã
com a cuia do chimarrão
sempre honrando a tradição
e quando chega os domingos
vai no campo olhar seu pingo
que é da sua estimação”

Quando eu montava em meu pingo
Quebrava o chapéu na testa
É porque ia numa festa
Ou num baile de galpão
Pra dançar xote
Com a prenda linda e faceira
Que fosse a mais dançadeira
Que estivesse no salão

E quando eu ia embora
No meu pingo bem bonito
E atendia meu grito
E me livrava dos perigos
Em gauchada ter cavalo ligeiro
Muito bom e companheiro
Sempre foi um bom amigo

Arrendei uma invernada
Pra aposentar o pingo branco
Porque era bueno e sem tranco
E me levava onde eu queria
E é amigo que conhece o Velho dono
Que não deixou no abandono
O Pingo da montaria

Hoje a vida é bem folgada
Comprei um carro de luxo
E as vez traz o gaúcho
Para passear aos domingos
Pego o meu carro
E convindo a minha prenda
Para ir lá na fazenda
Onde se encontra o meu pingo

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Lado B - 05 - Laranjeira

Intérprete: Gildo de Freitas

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Eu agora quando eu sair
Lá dos meus pagos da fronteira
Então eu deixei de lembrança
Este meu xote laranjeira
Porque este xote laranjeira
Que veio de cima da serra
Pulando de galho em galho
Veio parar nessa terra

Eu só tocava o laranjeira
Era pra filha do patrão
E recebi muitos bilhetes
Na cuia do chimarrão
E aquela linda gaúcha
Que hoje recordo dela
Nos bailes de domingueira
Eu sempre cantava pra ela

Este meu xote laranjeira
Têm um segredo por dentro
É dois pra lá e dois pra cá
E uma voltinha no centro
Se aquela chinoca linda
Hoje em dia for solteira
Quando eu voltar lá nos pagos
Eu canto xote laranjeira

Porque este xote laranjeira
Que veio de cima da serra
Pulando de galho em galho
Veio parar nessa terra
E agora quando eu sair
Lá dos pagos da fronteira
Então eu deixei de lembrança
Este meu xote laranjeira

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Lado B - 06 - Saudade De Vacaria

Intérprete: Gildo de Freitas e Zezinho

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Deixei a Vacaria daqui muito além
Saudade ainda contem uma recordação
Nos bailes que dançava com a gauchinha
Prenda que eu mais queria lá do meu rincão.

Saudade ainda mora no meu pensamento
Só escuto pelo vento sua voz falando –
Parece uma mentira que ela vem dizendo
Que por mim vive sofrendo sempre me esperando.

Também sinto saudade do clarear do dia
Em todas as manhãs que sai a camperiar
De canhada em canhada eu atravessava
De coxilha em coxilha sempre a galopar.

Vou sempre recordando do meu pangaré
Mas isso se Deus quiser eu voltarei um dia
Montado no meu pingo quero camperiar
Só para respirar o ar de Vacaria.

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